terça-feira, 31 de julho de 2018

M. J. Arlidge traz de volta a detetive Helen Grace em novo suspense policial


Os registros de assassinatos aumentaram na região de Southampton, no Reino Unido, e a detetive-inspetora Helen Grace precisa desvendar o mistério das mortes, que seguem um padrão: todas as vítimas têm o coração arrancado do corpo e entregue aos familiares em seguida. Para solucionar as questões, o thriller interliga as histórias em pequenas partes bem divididas.

Além de precisar lidar com os graves assassinatos, Helen Grace ainda precisa cuidar de dramas pessoais, vícios e inimizades dentro do ambiente de trabalho, como os casos da policial Charlie e de uma jornalista que pode comprometer toda sua investigação. Com a narrativa picotada em pequenos episódios, o autor constrói cenários, situações de suspense e o instigante desenvolvimento da apuração dos crimes.

De forma detalhista e meticulosa, M. J. Arlidge dá continuidade à história da personagem Helen Grace, que apareceu pela primeira vez em “Uni-duni-tê”, também lançado pela Record, mas desta vez com uma narrativa mais sangrenta.

DA MORTE NINGUÉM ESCAPA
M. J. Arlidge

350 páginas
R$ 44,90
Editora Record | Grupo Editorial Record


M. J. Arlidge produziu um número considerável de séries para a TV, como “Torn”, “The Little House” e “Undeniable”. Ele também escreve para a série da BBC “Silent Witness”.

Gabriel Feltran lança "IRMÃOS Uma história do PCC"

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O Primeiro Comando da Capital nasceu na cadeia, um ano depois do Massacre do Carandiru. Legitimou sua autoridade no cárcere ao aplicar políticas de interdição do estupro, do homicídio considerado injusto e do uso de crack. Ao longo dos anos, a guerra contra os “coisa” — como são chamados policiais, facções rivais, estupradores e alcaguetas — se tornou a contraface da “paz entre os ladrões”, premissa que impulsionou a expansão do PCC via regulação econômica de mercados ilegais e reivindicação do monopólio da força e da justiça no crime.

Em Irmãos, o sociólogo Gabriel Feltran oferece uma interpretação alternativa àquelas que buscam comparar o PCC com outras organizações criminosas — como os comandos cariocas, as gangues prisionais americanas ou as máfias italianas. Tendo realizado extensa etnografia nas periferias de São Paulo, seu argumento é que o modo de organização do PCC se assemelha às irmandades secretas, funcionando como uma maçonaria do crime — uma rede de apoio mútuo, pautada pelo respeito aos negócios e pela honra do outro irmão.

Feltran percorre os momentos cruciais da história do Comando desde sua criação em Taubaté até as violentas disputas entre facções a partir de 2017. Ele também retrata a presença do PCC nas dinâmicas locais, bem como o impacto das ações do comando em dimensões legais e ilegais de mercados como o de veículos roubados, que movimenta anualmente dezenas de bilhões de reais.

Original e contundente, Irmãos apresenta um país em que o crime conquistou efetiva hegemonia política para parte significativa da população. Nele, o PCC emerge como uma instância de geração de renda, de acesso à proteção, de ordenamento social, de pertencimento e identificação, desafiando o projeto de uma comunidade nacional integrada, promessa que a redemocratização não logrou entregar.

GABRIEL FELTRAN é professor do departamento de sociologia da UFSCar e diretor científico do Centro de Estudos da Metrópole (CEM). PublicouFronteiras de tensão e é coautor de Novas faces da vida nas ruas, finalista do prêmio Jabuti de 2017. Foi professor visitante na Humboldt-Universität (Alemanha), no CIESAS Golfo (México) e na Sciences Po (França).

Filósofo carioca palestra no Gabinete Português de Leitura nesta sexta (3)

Com notório currículo, Carlos Nougué falará sobre o tema da fé e da razão

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Nesta sexta (3), com promoção do Grupo de Estudos Olavo de Carvalho Pernambuco, em parceria com o Gabinete Português de Leitura, Recife receberá o professor de Filosofia, de Tradução e de Língua Portuguesa, Carlos Nougué. Também tradutor de Filosofia, Teologia e Literatura (do francês, do latim, do espanhol e do inglês) e Lexicógrafo. O palestrante carioca, ganhador do Prêmio Jabuti de Tradução/1993 e finalista do Prêmio Jabuti/2005 pela tradução de D. Quixote da Mancha, de Miguel de Cervantes, falará sobre o tema "A morte da inteligência: a razão voltada contra a Fé", uma aula sobre as relações entre fé e razão e o problema da filosofia racionalista moderna.

A abordagem pretende complementar a noção de que fé (e aqui lê-se no sentido amplo, sem discussões acerca de rito, mito e religiosidade) procede da racionalidade, o que contradiz a ideia atual que se entrelaça com emoções e experiências. Mesmo assim, relacionando os atritos com o racionalismo moderno, o professor dissertará sobre a contemporaneidade e seus dilemas.

Nougué já traduziu autores como Cícero, Agostinho, Tomás de Aquino, G. K. Chesterton, Louis Lavelle, Xavier Zubiri e atualmente dá cursos on-line de Gramática e de Filosofia Tomista.

Serviço:

Palestra “A Morte da inteligência”, por Carlos Nougué

Dia 03 de agosto, às 19h

Gabinete Português de Leitura – Recife/PE

Entrada: R$20,00

Informações: Eline Santos - 81 9 9722 9704 /https://www.facebook.com/olavodecarvalhope/


sábado, 21 de julho de 2018

Inscrições abertas para o Prêmio Jorge Amado de Literatura 2018

Parceria entre o Plano Municipal do Livro, da Leitura e da Biblioteca (PMLLB) de Salvador com a Secretaria Municipal de Educação, a terceira edição do Prêmio Jorge Amado de Literatura 2018 está com as inscrições abertas. 

A ação tem como objetivo estimular a leitura e a produção literária dos alunos matriculados no Ensino Fundamental I e II e Educação de Jovens e Adultos (EJA) na rede municipal de ensino de Salvador. 

Os estudantes concorrem nas categorias poesia, conto, romance, história em quadrinhos e videoclipe. Serão premiados três alunos por categoria, sendo que o primeiro lugar ganhará R$ 4 mil, o segundo R$ 3 mil e o terceiro R$ 2 mil. O resultado final do concurso será publicado no Diário Oficial do Município até o dia 31 de outubro e para conferir o edital completo, clique aqui.

http://www.publishnews.com.br/materias/inscricoes-abertas-para-o-premio-jorge-amado-de-literatura-2018

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Em homenagem ao Dia do Escritor, ASSEAM promove feira de livros em Manaus

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O Dia Nacional do Escritor - comemorado no dia 25 de julho - será festejado com grande evento em Manaus. Neste sábado, a partir das 9h, o auditório da escola Martha Falcão (Rua Salvador, nº 455, Adrianópolis) servirá de palco para a “I Feira e Exposição de Livros - Dia do Escritor 2017”. O evento contará com palestras, recitações de poesias e exposições e vendas de livros, além da presença de diversos autores amazonenses. A feira tem entrada gratuita e segue com programação variada até às 13h.

A “Feira e Exposição de Livros” tem como principal objetivo fazer a ligação entre os autores locais e os amantes da literatura. Quem afirma é uma das organizadoras do evento, a escritora Franciná Lira. “Várias feiras que acontecem em Manaus são voltadas para a valorização do livro, e nunca do autor. A nossa será diferente: queremos enaltecer o profissional, pois, sem ele, não há livros. Por isso estamos reunindo esses autores e dando o espaço para que eles possam falar sobre suas obras. Será uma grande oportunidade para que o público amazonense conheça esses escritores”, completa Franciná.

O evento iniciará sua programação às 9h, com a execução do Hino Nacional e uma apresentação musical dos alunos do curso de flauta do colégio Martha Falcão. Em seguida, a feira contará com a palestra “O escritor, o talento e o leitor”, ministrada pelo autor amazonense Dr. Gaitano Laertes Pereira Antonaccio, que será homenageado durante o evento. Após um intervalo de 15 minutos, a “Feira e Exposição de Livros” retomará sua lista de atividades com nova apresentação musical - da dupla Ezequiel & Luana - e recitações de poemas

Para o escritor e presidente da Associação dos Escritores do Amazonas (ASSEAM), Leonardo Mississipe de Souza, a expectativa é que o evento lote os espaços do auditório do Martha Falcão. “Desde que assumi (a ASSEAM), há dois anos, temos realizado muitos eventos literários no Estado. Sempre tive em mente unir o útil ao agradável, ou seja, os escritores à sociedade amazonense. Nota-se um crescimento muito grande do público desde o primeiro (evento) que realizamos. Com a feira deste sábado, já temos o sucesso garantido”, aposta Leonardo Mississipe de Souza.

Crescimento

De acordo com a dupla, o segmento literário no Amazonas vem crescendo, mas ainda faltam alguns ajustes para que chegue à condição ideal. “As pessoas dizem que o amazonense não lê. Ele lê, o que falta realmente é a divulgação do trabalho desses autores locais. Prova disso é que, em cada evento nosso, os leitores estão ali, nos acompanhando”, defende o presidente da ASSEAM. “Também temos que analisar este cenário a partir do custo de se publicar um livro. O escritor é um apaixonado, mas são poucos os que conseguem viver da literatura. O custo de um livro ainda é bastante alto”, acrescenta Franciná.


Livro reúne textos do cordelista conselheiro Bráulio Bessa

Gustavo Fioratti
imagem do poeta, cordelista e youtuber Bráulio Bessa
Igor Barbosa/Divulgação
Bráulio Bessa, 32, cordelista que ficou conhecido primeiramente no YouTube e, depois, por declamar poesias às sextas no programa Encontro com Fátima Bernardes, lança seu segundo livro, "Poesia que Transforma".
A obra chega na crista de uma trajetória: o cearense trabalhava como técnico em computação e começou a fazer vídeos em mídia social sobre a cultura nordestina em 2011. Em seis meses, fez um milhão de seguidores e foi visto pela equipe de Bernardes.
Em 2014, quando ainda cobrava R$ 1.500 por palestra —"e dava desconto de R$ 500 em cima desse preço", ele explica—, Bessa passou a frequentar o programa matinal da Rede Globo, sempre como convidado e especialista na cultura do Nordeste.
Em 2015, resolveu improvisar ao vivo e declamou uma poesia de sua autoria no ar.
Logo depois, recebeu convite para inaugurar um quadro fixo: semanalmente, ele declama um poema com "toque de conselho, como se eu tivesse conversando", o que já lhe rendeu o apelido psicólogo do Sertão. Ele gostou.
O livro sai pela Sextante, editora que tem Paulo Coelho, Abilio Diniz, Oprah Winfrey e Osho em seu catálogo de autores, reúne poemas e textos autobiográficos.
É um livro com forte traço de autoajuda. Um trecho do poema "Recomece" diz: "Quando a vida bater forte/ e sua alma sangrar, quando esse mundo pesado/lhe ferir, lhe esmagar.../é hora do recomeço. Recomece a lutar".
Bessa conta que foi procurado pela editora. "O próprio Tomás [Pereira, um dos donos] entrou em contato. Disse que o poema 'Recomece' o havia tocado profundamente."
Bessa afirma que, na ocasião, chegou a ouvir do editor: "A gente tem muito interesse em trabalhar com você e, se não achar interessante, o que quero muito é ser seu amigo, você me passa uma energia muito boa".
O autor diz que ainda se assusta com o assédio de fãs na rua e que toda semana volta para sua cidade natal, Alto Santo, para "aprender a andar na rua de novo". Conta que "não tem endeusamento por lá." Por aqui, as palestras de Bessa chegam a custar R$ 25 mil —ele conta que faz três por semana.
Poesia que Transforma
Bráulio Bessa. Ed. Sextante. R$ 29,90 (192 págs.)

10º Festival de Inverno homenageia Mario Vargas Llosa e oferece cursos e palestras

Andréa Graiz / Agencia RBS
Mario Vargas Llosa
O escritor peruano e Prêmio Nobel de Literatura de 2010 Mario Vargas Llosa será um dos homenageados do 10º Festival de Inverno – evento sobre literatura, música, cinema e dança que será realizado de 24 a 29 de julho em Porto Alegre. 
Também a obra do dramaturgo gaúcho Ivo Bender (1936 – 2018) será homenageada durante o evento com a apresentação de uma leitura dramática da peça Quem Roubou Meu Anabela?, com direção de Luiz Paulo Vasconcellos e a atriz Sandra Dani no elenco
Serão oferecidos oito cursos que abrangem de Nietzsche e o Niilismo na Modernidade até a discussão sobre o papel da moda na América Latina. Nos Encontros e Mesas Especiais promovidos pelo festival, serão discutidos temas como Maio de 68 e a literatura de Philip Roth (1933 – 2018).  Ainda integra a programação a Mostra Inverno de Dança, da Cia Municipal de Dança de Porto Alegre, que terá apresentações nos dias 25, 26 e 27, no Teatro Renascença, sempre às 20h, e um passeio pela Porto Alegre literária, com Luis Augusto Fischer, no sábado, 28, com saída às 10h, do Paço Municipal (Praça Montevidéu, nº 10) e encerramento na Praça Daltro Filho, no Centro Histórico.
Nas atividades com venda de ingressos, as bilheterias abrem duas horas antes do início do evento. 
O 10º Festival de Inverno de Porto Alegre é apresentado pelo Ministério da Cultura e Prefeitura de Porto Alegre, com patrocínio Panvel e Rio Grande Seguradora. Agenciamento cultural Muniz Produções. Correalização Fecomércio/SESC.  

Record lança edição comemorativa dos 30 anos de “Trapo”, romance essencial de Cristovão Tezza

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TRAPO

CRISTOVÃO TEZZA

Páginas: 304
Preço: R$ 54,90
Editora: Record | Grupo Editorial Record







Um dos grandes escritores brasileiros contemporâneos, Cristovão Tezza colocou seu nome entre os expoentes 
da literatura nacional em 1988, com o lançamento de “Trapo”. A Record comemora os 30 anos do título 
com uma nova edição, que chega às livrarias em julho e inclui um posfácio inédito do autor sobre a 
experiência da escrita do livro, além de prefácio especial de Beth Brait, crítica, ensaísta e professora
  da USP e da PUC-SP.

Na trama, acompanhamos a trajetória de Manuel, um professor aposentado que recebe um pedido inusitado: 
numa noite, uma dona de pensão com aparência vulgar entrega dois pacotes contendo originais de textos 
de um jovem poeta, marginal e suicida. Seu pedido é que Manuel leia o espólio de Trapo, o artista em questão, 
e decida se aquilo tem valor. Assim, o protagonista se embrenha na leitura mas, fascinado pela situação, 
começa a investigar os motivos que levaram o jovem ao suicídio: conversa com amigos, família, e tenta 
encontrar a jovem Rosa, a quem Trapo endereça suas cartas-poemas.

É aqui que Tezza apresenta pela primeira vez aquela que é uma das características de sua literatura: o contraponto
  de pontos de vista. Costurando a narrativa de Manuel com as cartas de Trapo, ele mostra como o primeiro 
vai sutilmente se transformando ao entrar no mundo do segundo.

 

 

Cristovão Tezza escreveu mais de uma dezena de romances desde “Trapo” (1988), entre eles “A suavidade 
do vento”, “Uma noite em Curitiba”, “Breve espaço”, “O fotógrafo”, “Um erro emocional”, “O professor” e 
“A tradutora”. A publicação de “O filho eterno”, em 2007, teve um impacto inédito no panorama ficcional 
do país: o livro ganhou os mais importantes prêmios literários brasileiros, foi traduzido em uma dezena 
de países e virou filme e peça de teatro.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Livro de estreia de Stuart Reardon é inspirado em sua própria história


ImbatívelUndefeated
Tradutor: Claudia Costa Guimarães
Páginas: 392
Preço: R$ 44,90
Editora: Record | Grupo Editorial Record








Para Nick Renshaw, o rugby é a coisa mais importante de sua vida, talvez até mais importante que a sua namorada, Molly. Sua dedicação fez com que o rapaz se tornasse uma estrela em ascensão no esporte inglês. A coroação de tanto esforço foi receber uma proposta para jogar em um time da liga principal. Mas, em seu último jogo antes de se apresentar ao novo clube, Nick sofre uma grave lesão que pode significar o fim da sua carreira.

Durante seu processo de recuperação, Nick conhece Anna, psicóloga especializada em atletas. Ela sabe que não pode se envolver com nenhum dos seus pacientes. Porém, nem ela nem Nick conseguem negar a atração que sentem — e manter a relação estritamente profissional se torna mais difícil a cada dia que eles passam juntos.

A trama de “Imbatível” é inspirada nas experiências de Stuart Reardon, estreante na literatura, mas que por um tempo foi jogador de rugby profissional.  Assim como o protagonista, Stuart sofreu uma lesão e, hoje em dia, se aposentou dos gramados. A capa do livro, inclusive, é estampada pelo próprio Stuart.

“Imbatível” é uma história sobre encarar as dificuldades e buscar novos rumos. O livro tem co-autoria de Jane Harvey-Berrick e será lançado em julho pela Record.

Stuart Reardon é jogador aposentado da seleção inglesa de rugby. Atualmente, mora em Cheshire, é personal trainer e tem um programa de exercícios on-line, o Fear Nothing Fitness.

Jane Harvey-Berrick começou a escrever romance contemporâneo há cinco anos. Antes disso, era jornalista e autora de livros infantis.


Sábado (21) tem oficina gratuita de cartonera no Museu da Cidade do Recife


O sábado tem diversão garantida no Museu da Cidade do Recife com a oficina gratuita de cartonera, atividade inclusa na programação de férias do Forte das Cinco Pontas. Adultos e crianças podem participar da recreação, na qual os visitantes vão aprender a usar papelão para confeccionar livros

Durante as férias de julho, oficinas gratuitas serão promovidas sempre aos sábados. As brincadeiras foram pensadas para estimular o visitante a conhecer a história do Forte e a nova exposição “Cinco Pontas” de maneira lúdica, num exercício de aprendizado que envolva mais diversão manual e menos virtual. As vagas são limitadas.

Programação


Dias 21 de julho, às 10h - Cartonera
Os passantes vão aprender a usar papelão para confeccionar livros. A inspiração será tirada dos elementos encontrados no Forte das Cinco Pontas. Com consultoria de Emerson Pontes e executada pela equipe do museu.

Dia 28 de julho, às 15h - Oficina de Origami, com Rayza Bazante
Depois de passear pela exposição "Cinco Pontas", os visitantes vão poder criar barco, chapéu, animais marinhos e outras dobraduras inspiradas na mostra.

Todos os sábados, das 9h às 17h - O Forte e o Tempo
No jogo, os visitantes irão interagir com a fortaleza de maneira diferente. Após passear pela nova exposição "Cinco Pontas", eles podem jogar, respondendo perguntas para construir seu “próprio forte”. A disputa é para todas as idades e ideal para ser partilhada em família. 


Museu Histórico de Carolina recebe lançamento da obra ‘Em Busca da Realidade Mágica’, dia 27

por Gabriel Emídio*

À margem direita do Tocantins, no lado maranhense do segundo rio mais extenso do Brasil, a cidade de Carolina é referência de uma região paradisíaca. E ponto de apoio para alcançar o Parque Nacional da Chapada das Mesas, onde se localizam diversas cachoeiras e canyons. Em meio ao chamado ‘cerradão’, Carolina vem se fortalecendo como município turístico com potencial dos mais promissores.
A criação do Parque Nacional Chapada das Mesas, em dezembro de 2005, colocou os municípios de Carolina, Riachão e Estreito, no centro-sul-maranhense, no roteiro de viagens.
É nessa cidade de 25 mil moradores que o jornalista e escritor Paulo Atzingen lança, no próximo dia 27 de julho, seu livro mais recente – a coletânea de crônicas e poemas intitulada “Em Busca da Realidade Mágica”. Com selo da BBS Editora, são 132 páginas que abrigam 41 textos densos, escritos com técnica apurada e paixão que o autor nutre pela experiência em viajar. Por um lado, o jornalista engajado na missão de revelar roteiros e destinos mundo afora. Por outro, o escritor que poetiza e cinematiza vivências, percepções e cenários.

Intimidade com a região

Enquanto viaja, o escritor estabelece vínculos e faz amigos. Daí o lançamento da obra na pequena e emblemática Carolina. Localizada na passagem do cerrado para a hileia amazônica, já foi retratada em reportagens do Diário do Turismo, que Paulo Atzingen criou e faz acontecer há mais de 13 anos.
A intimidade do autor com a região norte brasileira vem de longe. Embora natural do interior paulista, viveu adolescência e juventude em Belém do Pará, onde estudou humanidades e ingressou na profissão de jornalista. Parte das histórias contidas no “Em busca da realidade mágica” revelam essa fase do jornalista/escritor, que ao voltar para São Paulo, manteve vivas as lembranças de rios, florestas, subsolos e homens daqueles rincões.

Apoios

O lançamento, dia 27/07, às 19h00, conta com apoio da Prefeitura Municipal de Carolina, na pessoa do secretário de Turismo do município, Leonardus Borges, da Passaredo Linhas Aéreas e também da Pousada Filhos da Água.  Nesta noite de autógrafos, Paulo Atzingen estará, mais uma vez, mostrando o encontro bem sucedido da realidade com a ficção. E a magia inspiradora em viajar.

Autor petropolitano participa da Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Yuri Lima yuri.lima@diariodepetropolis.com.br


 Um autor petropolitano foi selecionado entre escritores de todo o Brasil para participar de uma antologia de contos de terror chamado “Daemonum Sigillum”. Daniel Pestana, 29 anos, é conhecido pelo pseudônimo Damien Vorhees. Estudante no Instituto de Teologia Franciscano, o jovem escritor é influenciado por autores como Stephen King, Edgar Allan Poe e H. P. Lovecraft. O livro será lançado na Bienal Internacional do Livro de São Paulo no dia 5 de agosto e o foi organizado pelo escritor Raul Dias.
Segundo Damien, o blog que o autor mantém, de contos, foi o caminho para participar do título que terá circulação nacional.
- Eu tenho um amigo em comum com o editor do livro, ele acompanha o meu blog, que é de contos. Ele conhecia o meu interesse por ficção de horror, sabia do interesse que eu tinha por escrever sobre este assunto. Assim, ele acabou me indicando para participar do processo – disse.
O escritor começou o seu processo criativo ainda na pré-adolescência.
- Foi algo que eu sempre me identifiquei, com 12 anos eu comecei a escrever contos e poesias. Além disto, sempre fui um bom aluno de português e redação e fui desenvolvendo o interesse pelo tema ao longo da vida. Sempre fui fã de filmes de terror, e tive muita influência no mundo da música. Ao final, acabei me decidindo por este tipo de literatura – disse.
Este já não é a primeira publicação de Damien. No mesmo seguimento, o escritor participou de duas publicações internacionais. Uma das participações foi em uma editora inglesa, outro foi por uma editora portuguesa.
- Eu participei de duas publicações que foram algumas poesias para uma antologia de horror. E participei de um livro de horror chamado “Beijo do Vampiro” pela editora Euedito de Portugal – lembrou.
O autor afirma que o seu conto vai agradar o público interessado por livros que tratam da temática.
- Que gosta de horror vai gostar bastante da história. É um conto cru, visceral e contém elementos bem gráficos para compor a narrativa – declarou.
Para a construção de suas narrativas, o autor afirma que tem bastante influência no cinema.
- No cinema, que é algo que me influência bastante, tenho como referência, especialmente, os filmes de horror antigos, como os títulos do Vincent Price. Além dos filmes da década de 60 e o expressionismo alemão, que me influência bastante – disse.
O autor afirma que a coletânea, como um todo, reúne ótimas histórias.
- Alguns dos autores participaram de outras antologias também, de várias editoras diferentes, além da Hope. Eles tem ótimos materiais e o livro tem ótimos escritores – declarou.
Em uma análise do mercado editorial para a literatura de terror, Damien afirma que há um crescimento visível. Além de afirmar que há demanda e oportunidade para escritores nacionais.
- O mercado está crescendo bastante. Especialmente para autores brasileiros que estão começando agora. Há muitas possibilidades. A própria editora Hope está abrindo as portas para receber contos nacionais. As próprias antologias são uma oportunidade, pois, se o público gostar da sua história, há grandes chances de você publicar um livro solo – disse.
Além disto, o autor ainda destaca autores nacionais, como o caso de André Vianco. O título é uma ficção e será de contos relacionados à Goétia, que é um sistema mágico e compêndio ritualístico. Na teoria, o sistema serve para invocação e envocação de 72 espíritos conhecidos como goécios.
Organização do livro
O organizador e idealizador do projeto, Raul Dias, afirma que todas as questões envolvendo o tema escolhido criaram uma grande incerteza sobre o projeto. Mas mesmo com as primeiras editoras recusando a sua proposta, na quarta tentativa ele conquistou a aprovação.
- No inicio três editoras bateram a porta com o seu “não”. Só na quarta tentativa em um momento bem conturbado da minha vida, foi que recebi um “sim” da editora Hope. Em meados do meu aniversário, abria o edital para a antologia, que eu nem imaginava que chegaria tão longe - afirmou.
Lembrando das questões envolvendo a Goétia, Raul Dias que acredita que o tema pode ter o escolhido.
- Falar sobre Daemonum Sigillum, para mim ainda é um desafio. Digo isso porque gosto de falar para as pessoas que não foi eu quem escolheu o tema. Talvez "eles" que me escolheram. Eu apenas ousei fazer parte de tudo isso – disse.
O organizador afirma que foi um total de 297 contos recebidos, de todo o Brasil.
- Acredito que a maior surpresa nisso tudo, foi a recepção calorosa dos escritores. Jamais esperei que precisaríamos fazer um mutirão para avaliar os 297 contos recebidos – disse.
O organizador ainda afirma que o título é cercado de mistério.
- Daemonum Sigillum ainda é um mistério pra todos nós. Principalmente para mim que sou o organizador – afirmou.
Sobre a escolha de Damien, o organizador afirma que um dos destaques da história foi o simbolismo proposto pelo autor.
- Quando selecionei, dentre tantos contos em anônimo, o conto do Damien me chamou atenção. Trazia todo simbolismo e   toda a carga emocional que eu precisava. Sem duvidas dentre tantos rostos, Damien foi uma surpresa e um destaque. Estou feliz demais com nossas conquistas. Foi uma união - ou pacto, chame do que quiser - que deu certo – afirmou.
E-Book
O título foi lançado há pouco tempo nas lojas virtuais e atualmente está entre os mais vendidos da loja virtual da Amazon. Quem desejar o livro virtual poderá adquiri-lo por apenas R$6,66. Além disto, há a disponibilidade de leitura gratuita para os assinantes do Kindle Unlimited.
Autores
O título reunirá contos de 42 autores diferentes, de vários estados diferentes. O processo de seleção foi feito com pessoas de todos os lugares do Brasil.

“Uma voz ao vento” é novo romance cristão de Francine Rivers

Uma voz ao vento
A Voice in the Wind
Francine Rivers

Tradutor: Sandra Martha Dolinsky

Páginas: 504
Preço: R$ 49,90

Editora: Verus | Grupo Editorial Record







Ambientado no século I, “Uma voz ao vento” marca o inicio da série “A marca do Leão”. Neste primeiro volume, a protagonista Hadassah escapa do massacre à sua família e da destruição de Jerusalém pelos romanos, mas acaba vendida como escrava para a família de um rico comerciante. Levada a Roma, torna-se criada de uma de suas filhas, Júlia Valeriano, com quem mantém uma convivência conturbada. Hadassah é cristã e por isso precisa manter a sua religião em segredo se quiser sobreviver a esta nova vida. Por outro lado, o irmão de Júlia, Marcus, cultiva um interesse por Hadassah, mas esse sentimento também traz alguns questionamentos. Enquanto a jovem é a escrava da família e professa uma fé inabalável, Marcus é rico e ateu.

Renomada escritora do Hall of Fame da Writers of America, Francine Rivers é conhecida pelos seus romances cristãos. No prefácio do livro, a autora conta que por um tempo teve medo de compartilhar suas crenças com pessoas próximas achando que pudesse ofender alguém. Frustrada e envergonhada deste pensamento, lançou-se em busca da fé e resultado foi a história de Hadassah. “Meu principal desejo quando comecei a escrever ficção cristã era encontrar respostas para perguntas pessoais e compartilhá-las em forma de histórias”, afirma.

Ganhadora de diversos prêmios como o RITA Award, que reconhece os melhores autores de romances, Rivers já teve seus livros traduzidos para trinta idiomas. A série “A marca do Leão” já vendeu mais de dois milhões de exemplares no mundo.

“Uma voz ao vento” chega às livrarias pela Verus este mês.

Francine Rivers mora na Califórnia e é autora de mais de vinte romances de sucesso, publicados no mundo todo. “Amor de redenção”, “A esperança de uma mãe”, “O sonho de uma filha” e “A ponte de Haven” são os títulos da autora publicados pela Verus.


Zuza Homem de Mello é eleito para a Academia Paulista de Letras

Se você se deparar com um cidadão simpático, concentrado, caminhando pela Avenida Rebouças, em direção à Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, com fones de ouvido, pode ter a certeza de que é Zuza Homem de Mello. Como bom paulistano, ele anda rápido e, o mais interessante, no ritmo de um bom samba, jazz, rock… Aos 84 anos, em plena forma e criatividade, Zuza é o novo integrante da Academia Paulista de Letras (APL). Foi eleito para assumir, no dia 23 de agosto, a cadeira 17, que pertenceu ao professor Massaud Moisés, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, que morreu no último dia 11 de abril.
A trajetória de Zuza como escritor, radialista, produtor de programas para rádio e televisão, historiador e pesquisador da música popular brasileira é reverenciada pela Academia Paulista de Letras, fundada há 108 anos. “Fico muito honrado por ter o reconhecimento da Academia, que reúne nomes consagrados da cultura brasileira”, diz o escritor. “E estar em companhia de amigos que respeito e admiro muito. Contente especialmente porque vejo a indicação como uma oportunidade para os que escrevem, pesquisam e se dedicam à divulgação da música brasileira.”
Zuza se orgulha por estar na companhia de músicos como os maestros João Carlos Martins e Júlio Medaglia, citados e lembrados em seus programas, além de grandes poetas, escritores e humanistas.
A Academia Paulista de Letras reúne nomes que disseminam a cultura e as diversas áreas da ciência, entre eles professores e ex-estudantes da USP, como Miguel Reale Júnior, Célio Debes, Eros Grau, José Gregori, Celso Lafer, Synesio Sampaio Goes Filho, Lygia Fagundes Telles, Yves Gandra da Silva Martins, Antonio Penteado Mendonça, Tércio Sampaio Ferraz Júnior, da Faculdade de Direito, Raul Marino Júnior, Raul Cutait, da Faculdade de Medicina, Benedito Lima de Toledo, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), Paulo Nogueira Neto, do Instituto de Biociências, Jorge Caldeira, da FFLCH, Renata Pallotini, da Escola de Comunicações e Artes; e José Pastore, da Faculdade de Economia e Administração (FEA).
Diante desses e outros integrantes, Zuza ressalta: “A Academia, ao contrário de que alguns acreditam, não é um circuito fechado”. Zuza afirma que está feliz por fazer parte desse mundo de ideias e idealistas.
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A preparação do programa vem de uma seleção de tudo que eu ouço e já ouvi nas últimas seis décadas.
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O dia de Zuza Homem de Mello começa às 6 horas, com ouvidos atentos para as boas músicas de todos os gêneros e tempos. Fica alguns minutos no computador. E, na caminhada diária de dois quilômetros, aproveita para organizar o programa Playlist do Zuza, que vai ao ar todas as sextas-feiras, às 17 horas, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, pela Rádio USP (93,7 FM em São Paulo e 107,9 em Ribeirão Preto). O programa, feito em parceria com o Instituto Moreira Salles, também vai ao ar pela Rádio Batuta, daquele instituto, através do site http://radiobatuta.com.br.
“A preparação do programa vem de uma seleção de tudo que ouço e já ouvi nas últimas seis décadas”, conta Zuza. “O diferencial do Playlist é também a diversidade da música popular brasileira e a surpresa de intercalar um samba canção, uma bossa nova com um rock.” A música contemporânea internacional também está presente. “Esse programa é um zigue-zague”, define. “Tem todos os ritmos. Pode ter uma valsa, um reggae, um samba da pesada ou uma música instrumental de solo de piano.”
Zuza Homem de Mello nos estúdios da Rádio USP, onde apresenta programa semanal de música – Foto: Cecília Bastos / USP Imagens
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Um zigue-zague que todos apreciam. A seleção do Playlist do Zuza tem também a participação dos ouvintes, que enviam CDs e pedem músicas. E todas são comentadas com a pesquisa, o talento, a irreverência e o conhecimento de Zuza Homem de Mello.
O apresentador tem uma história de muitos caminhos pela música, arte e cultura, não só do Brasil como de outros países. Sua carreira como jornalista começou em 1956, trabalhando como crítico e colunista de jornais e revistas. Também foi contrabaixista. Em 1957, frequentou a School of Jazz, em Tanglewood, nos Estados Unidos, tendo aulas com músicos como Ray Brown. Na sua volta ao Brasil, no início da década de 1960, produziu, por dez anos, programas para a tevê Record. Nos anos 1980, dirigiu os Festivais de Verão do Guarujá e foi convidado para festivais internacionais nos Estados Unidos e na Europa.
Apesar de muito trabalho, Zuza escreveu vários livros que exigiram a reflexão e a pesquisa do historiador. “Lancei o meu primeiro livro em 1976, Música Popular Brasileira Cantada e Contada.” Entre as diversas publicações estão A Era dos Festivais (Editora 34, 2003), Música nas Veias – Memórias e Ensaios (Editora 34, 2007), Eis Aqui os Bossa Nova (Editora Martins Fontes, 2008), Música com Z(Editora 34, 2014) e o mais recente Copacabana: A Trajetória do Samba-Canção (Editora 34 e Edições Sesc, 2017). No horizonte, e para os próximos meses, há muitos projetos que, como sempre, irão ao ar em programas da Rádio USP ou serão impressos em novos livros. Projetos com a participação de sua esposa Ercília, “seu braço direito e esquerdo”, como ele faz questão de ressaltar.