O intuito desses escritos é um convite ao seu próprio "Eu".
Tentarei não interferir neste processo.
Apenas convidar e incentivar ao seu próprio caminho.
Você poderá me perguntar assim, não me tornarei uma pessoa egoísta ao realizar esta viagem interior?
Responderei: Não! Muito pelo contrário.
O fato de se aproximar mais de si, fará com que você se conheça mais. E possa doar mais de si mesmo.
Quem pode doar aquilo que não possui?
Cabe algumas perguntas básicas:
Quanto tempo faz que você não realiza esta ação?
Qual a última vez em que você realizou uma verdadeira introspecção?
Em quais momentos você realmente se voltou para dentro de si, procurando não respostas exteriores, mas questionamentos interiores?
Do tipo mesmo "cartesiano". Duvidando de tudo e de todos. E acreditando em si mesmo. Todavia, não crendo naquilo que foi acumulado durante anos e anos de ilusão.
O "Eu" é muito mais profundo que tudo aquilo que acumulamos durante esta passagem terrena. Na verdade, muito de nossos aprendizados por aqui devem ser esquecidos. Internalizamos muito daquilo que não nos servirá para nada.
Entretanto, é interessante percebermos, quanto que nós interiorizamos que nunca iremos precisar.
Quantas "opiniões" que formamos durante esse período que, após uma reflexão mais profunda, achamos muito pouco de "nós", nestas?
Que mensagem séria e honesta de Nietzsche quando afirma: "Maturidade do homem, significa o reencontro com a seriedade que se tinha nas brincadeiras de infância".
Sim! Por que então, a brincadeira é levada ao máximo de honestidade da criança. De seu próprio querer. De sua subjetividade.
Talvez, soubéssemos mais sobre nós mesmos de que hoje.
Já parou para pensar?
Após tantas informações (em tempos de tantas informações), quem você (ou o que) se tornou?
Você ainda é você?
Raul Seixas escreveu e cantou:
"Você alguma vez se perguntou por que
Faz sempre aquelas mesmas coisas sem gostar?
Mas você faz, sem saber porquê, você faz!
E a vida é curta, por que deixar que o mundo
Lhe acorrente os pés?"
Acontece o mesmo com você?
Se eu lhe perguntar nesse instante, qual o seu arquétipo? Você porta um? É necessário?
Prossigo mais adiante...
Deixe seu comentário, sua abordagem, sua dúvida.