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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Exposição “História e Humor” reúne obras do cartunista Thiago Lucas na Biblioteca da Unicap

Quem passa pela Biblioteca da Católica não pode deixar de conferir a exposição História e Humor, do cartunista e historiador Thiago Lucas. A mostra reúne 31 trabalhos com charges e caricaturas que estabelecem um diálogo crítico e bem humorado com a sociedade. Ele é ex-aluno da 6ª turma da especialização em História do Nordeste da Católica.
O trabalho de conclusão de curso (TCC) foi uma análise crítica da chamada Indústria da Seca a partir de charges. “Estou celebrando 10 anos como chargista profissional e minha monografia na especialização abordou a questão da seca, daí a motivação para montar a exposição. É uma forma de celebrar esses dois momentos. ”
O cartunista vê a charge como um recorte do momento histórico. “A charge é um desenho de humor que promove uma reflexão sobre política, economia, questões culturais da atualidade. Vários trabalhos acadêmicos são pautados pelo uso da charge. Você percebe que está contribuindo de alguma forma com o processo histórico, com pesquisas. Então esse diálogo entre charge, documentos e pesquisas é bem interessante”.
A exposição está sendo promovida pelo Programa de Pós-graduação em História da Unicap. “A charge é uma forma de ensinar a história. Há muito tempo não ficamos só no monumento e documentos. Nós utilizamos outros recursos como por exemplo as caricaturas. Nada mais atual do que se utilizar desse recurso para pensar e lançar críticas a toda essa situação que estamos vivendo no País”, disse o coordenador do PPGH, Prof. Tiago da Silva César. A curadoria é da professora do PPGH, Ana Cláudia de Araújo Santos, que também é museóloga.
A turma do 1º período da Licenciatura em História prestigiou a exposição. “Achei os temas muito interessantes, com abordagens muito políticas e atuais. A imagem da arma foi a que mais marcante para mim”, disse Adriana Borges Dantas, ao se referir a uma das charges que apresentava a involução humana sobre o um revólver que tinha como gatilho o mapa do Brasil.
Quem também fez uma reflexão crítica a partir do que viu na charge Tragédias da África…a compaixão mundial é seletiva foi Bianca Rouge. “A mídia foca nas tragédias da Europa e esquece do que se passa na África. Toda essa sensibilização é muito seletiva mesmo”, disse.
Daniel França


quarta-feira, 25 de abril de 2018

Exposição "1817 – Revolução Republicana” chega a Caruaru

A exposição “1817 – Revolução Republicana”, que marcou os 200 anos do movimento libertário que fez de Pernambuco uma república independente da Coroa Portuguesa, chega a Caruaru, no Agreste do Estado. Uma versão itinerante da mostra promovida pelo Museu da Cidade do Recife será exibida a partir do dia 26 de abril – e segue até 5 de junho – na galeria Zé Galdino, no Sesc da região, localizado na Rua Limeira Rosal, s/n, no bairro de Petrópolis.

Essa é a segunda parada da mostra, a primeira foi em Petrolina, em janeiro deste ano. Após Caruaru, a exposição itinerante segue para Vicência, na Zona da Mata do Estado, e depois Campina Grande, na Paraíba. A entrada é gratuita.

Em um momento da exposição dedicado às bandeiras - a bandeira da revolução pernambucana e outras que inspiraram o processo republicano -, o visitante é convidado a criar e expor a sua própria bandeira. No local, há cartolina e lápis de cor para a empreitada e um varal para que a obra seja colocada. "A ideia é que cada um faça sua bandeira e exponha suas ideias revolucionárias", explica a diretora do museu, Betânia Corrêa de Araújo.

A exposição

Há 200 anos, Pernambuco viveu um momento único na história do Brasil, quando fez uma revolução e, durante 75 dias, viveu uma república à parte, livre da Coroa portuguesa. Para lembrar o bicentenário histórico e revisitar o processo libertário, o Museu da Cidade do Recife (MCR), em parceria com o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), inaugurou em 2017 a exposição "1817 - Revolução Republicana". A exposição ficou em cartaz durante um ano no museu, localizado no Forte das Cinco Pontas, um dos locais emblemáticos da própria revolução.

A exposição é dividida em cinco eixos e possui mediadores para receber escolas e espectadores em geral. Abrindo a visitação, a sala "Revoluções" mostra, através de textos e imagens históricas, o cenário que fez ebulir os ideais revolucionários. O ponto de partida é uma projeção com os nomes dos 150 homens presos no Forte de São Tiago das Cinco Pontas. A pesquisa aborda os ideais que moveram as revoluções em vários cantos do mundo, como a Revolução Francesa, a independência dos Estados Unidos e outras ações libertárias na América. "É uma exposição de ideias", define a diretora do MCR e organizadora da exposição, Betânia Corrêa de Araújo.

"A revolução foi a ideia e também a concretização, única, da separação da coroa portuguesa. O movimento teve a ideia de romper o status quo vigente", afirma o historiador e professor Sandro Vasconcelos, um dos autores da narrativa histórica da exposição ao lado do também professor e historiador Marcus Carvalho e do pesquisador e historiador Mateus Samico.

Serviço

1817 – Revolução Republicana
Quando: De 26 de abril a 5 de junho
Onde: Galeria Zé Galdino, no Sesc
Entrada gratuita.