Para o materialista, a realidade é a Terra; seu corpo é
tudo, pois que, além dele, nada mais há, visto que a sua
própria mente se extingue com a desorganização da maté-
ria, como o fogo com o combustível.
Não pode, portanto, com a linguagem da arte, exprimir senão o que vê e sente.
Ora, se ele só vê e sente a matéria tangível, unicamente isso lhe é possível exprimir.
Nada pode haurir de onde apenas vê o vazio. Se se aventura por um mundo que
desconhece, entra aí como cego e, malgrado aos esforços que
empregue para elevar-se ao diapasão do idealismo, fica no
terra-a-terra, como um pássaro sem asas.
A decadência das artes, neste século, resultou inevitavelmente da concentração dos
pensamentos sobre as coisas materiais, concentração essa que, a seu turno,
é o resultado da ausência de toda crença, de toda fé na espiritualidade do ser.
O século apenas colhe o que semeou. Quem semeia
pedras não pode colher frutas. As artes não sairão do torpor
em que jazem, senão por meio de uma reação no sentido
das idéias espiritualistas.
Obras Póstumas
Allan Kardec
Filósofo com Especialização em Neurociências e Física da Consciência. Professor de Filosofia, Projeto de Vida e Sociologia no Colégio Souza Leão. Narrador e Plantão Esportivo da Rádio Jornal. Recife-PE.
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