Perfeitamente possível. A tolerância é absolutamente subjetiva. A questão da
tolerância é tão somente um critério de conduta moral a ser utilizada pelo indivíduo.
tolerância é tão somente um critério de conduta moral a ser utilizada pelo indivíduo.
Ele que decide em qualquer que seja a época ou situação vivida, agir ou não de forma
tolerante. É verdade que se torna necessário um esforço. Porém, se observarmos
ao nosso redor, sempre encontraremos seres que nos dão o exemplo dessa vontade.
Vale lembrar que, para que tenhamos uma situação que nos seja
apresentada a possibilidade de sermos tolerantes, é necessário que tenhamos a
figura daquele que pensa opostamente a nós, como também a mensagem emitida,
e mais, a oposição desta mensagem em relação à nossa forma de pensar.
A tolerância pressupõe a possibilidade de aceitar ou suportar pensamentos ou atitudes
que não se afinam com o nosso modo de pensar e agir.
Através dos escritos de alguns dos grandes filósofos que se debruçaram sobre o
assunto e o esmiuçaram, escolhemos trazer à tona para a nossa época com o
intuito de contribuir para o debate sobre um tema tão atualizado em nossa sociedade,
e que tanto nos incomoda que é a intolerância religiosa.
Os autores escolhidos para a nossa tarefa foram François-Marie Arouet (Voltaire),
John Locke e Baruch Espinoza. Além do Papa Francisco. Devido à importância que
esses pensadores dedicaram ao assunto em suas respectivas épocas. E também em
relação à eficácia de suas ideias quando aplicadas nos meios sociais. Mais ainda,
as suas reflexões tão aprofundadas e coerentes, nos dá a certeza que podem
perfeitamente serem utilizadas em pleno século XXI. No decorrer das páginas, teremos
uma dimensão das angústias vividas por esses filósofos e as formas que utilizaram
para expressar os seus sentimentos.
Em cada um deles, fica a marca de um profundo sentimento de humanidade,
e uma preocupação real com o semelhante. A tolerância em si, não quer se dizer que
concorde com o que o outro apresente, mas sim uma discordância em que se permita
que o outro demonstre os seus pontos de vista e que de forma pacífica possa ser aceito.
Além dos pensadores, abordaremos um trecho da Declaração Universal dos
Direitos Humanos.
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