Bob Marley entrou para a história ao popularizar o reggae em todo o mundo. Além disso, o cantor e compositor jamaicano se consagrou por ter sido o primeiro artista de um país emergente a se tornar um ídolo global. O que nem todos sabem é que a morte dele está diretamente ligada à religião rastafári.
Antes de ter sua unha retirada por um médico, Marley comentou que ele frequentemente sofria com infecções no seu dedão do pé direito. Algum tempo depois, ele machucou novamente o pé ao jogar futebol em Londres. Lá, outro médico ficou alarmado com a condição do dedo do artista e pediu uma biópsia imediata.
O resultado do exame mostrou que Marley tinha um tipo de câncer de pele conhecido como melanoma. O artista foi aconselhado a amputar o dedo do pé antes que a doença agressiva se espalhasse. Mas ele recusou a cirurgia devido à sua fé.
A religião rastafari prega que é pecado remover qualquer parte do corpo, que é considerado um templo. Assim, Marley permitiu que apenas parte do tecido de seu dedo fosse removida. Em seguida, o artista retomou sua rotina de shows, mas acabou tendo um AVC enquanto corria no Central Park, em Nova York durante uma pausa em sua turnê nos Estados Unidos, em setembro de 1980.
Ao ser examinado, os médicos constataram que o câncer havia se espalhado para seus pulmões, fígado e cérebro. Após fazer algumas sessões de radioterapia, ele voltou para a Jamaica. O artista chegou a ser levado para a Alemanha para ser tratado, mas sua família acusou o médico que o atendia de ser um ex-nazista. Ao se sentir mal durante o voo que o levaria de volta para Jamaica, Marley acabou sendo levado para um hospital em Miami, onde morreu, em 11 de maio de 1981.
History Channel Brasil
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