Filósofo com Especialização em Neurociências e Física da Consciência. Professor de Filosofia, Projeto de Vida e Sociologia no Colégio Souza Leão. Narrador e Plantão Esportivo da Rádio Jornal. Recife-PE.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Encontro sobre a Família e o Evangelho no Lar
Data: 14 de agosto de 2011, das 09 às 13h00
Local: Auditório da Federação Espírita Pernambucana
Expositora: Juselma Maria Coelho – Belo Horizonte – MG
Programação:
08h30 – Recepção dos participantes – Departamento de Comunicação Social da FEP
09h00 – Abertura do evento/Apresentação do Trabalho/Prece inicial – Presidência da FEP
09h05 – Depoimentos dos Grupos que atuam em atividades de Evangelização no Lar
10h00 – Intervalo
10h20 – Apresentação Cultural – Teatralização sobre a temática do Evento
11h00 – Painel com Juselma Maria Coelho:
11h05 – Palestra: Evangelho no Lar como apoio às Famílias da Terra
12h05 – Debate entre Expositora e o Grupos de Evangelização no Lar
12h30 – Perguntas e respostas do Público presente
13h00 – Encerramento/Agradecimentos/Prece Final – Presidência da FEP e pessoa convidada para a prece de agradecimento
16h00 – Palestra Pública com Juselma Coelho sobre o mesmo tema do Painel.
08h30 – Recepção dos participantes – Departamento de Comunicação Social da FEP
09h00 – Abertura do evento/Apresentação do Trabalho/Prece inicial – Presidência da FEP
09h05 – Depoimentos dos Grupos que atuam em atividades de Evangelização no Lar
10h00 – Intervalo
10h20 – Apresentação Cultural – Teatralização sobre a temática do Evento
11h00 – Painel com Juselma Maria Coelho:
11h05 – Palestra: Evangelho no Lar como apoio às Famílias da Terra
12h05 – Debate entre Expositora e o Grupos de Evangelização no Lar
12h30 – Perguntas e respostas do Público presente
13h00 – Encerramento/Agradecimentos/Prece Final – Presidência da FEP e pessoa convidada para a prece de agradecimento
16h00 – Palestra Pública com Juselma Coelho sobre o mesmo tema do Painel.
terça-feira, 26 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Raul Teixeira faz palestra no Mato Grosso

Sob o prisma da doutrina espírita, o físico, mestre e doutor em Educação da Universidade Federal Fluminense, Raul Teixeira, profere uma palestra neste sábado (23), em Sorriso, em comemoração aos 20 anos de fundação do Centro Espírita Caminho de Luz. Conferencista dos mais requisitados no Brasil e no mundo, Raul Teixeira, sob a inspiração de seus benfeitores, acaba de publicar mais um livro em parceria com o medium Divaldo Franco, Os Evangelhos e o Espiritismo, onde responde ao questionamento que algumas doutrinas pregam sobre a volta de Jesus à Terra. E mais, aborda sobre a resistência em determinados segmentos cristãos para aceitar a reencarnação.
A respeito das possíveis adulterações que foram promovidas pelos tradutores do evangelho, na sucessão dos tempos, Raul Teixeira lembra que muito embora tenha havido traduções forçadas para atender a posicionamentos ideológicos de algumas escolas teológicas, que conseguiram lançar contradições e dúvidas em muitas mentes.
A respeito das possíveis adulterações que foram promovidas pelos tradutores do evangelho, na sucessão dos tempos, Raul Teixeira lembra que muito embora tenha havido traduções forçadas para atender a posicionamentos ideológicos de algumas escolas teológicas, que conseguiram lançar contradições e dúvidas em muitas mentes.
"A realidade é que o pensamento excelso de Jesus tem conseguido romper as cadeias das letras mortas, fazendo-nos analisar os contrassensos, as incoerências e as imprecisões que tentaram substituir os dizeres de Jesus ". Assim sobre o assunto, ele acredita que para as inteligências dotadas de bom senso, as adulterações ressaltam aos olhos, instigando o atento estudioso às buscas mais profundas da real mensagem dos evangelhos para o mundo.
Assim como na sua palestra, o livro traz ainda diversos posicionamentos da doutrina espírita sobre os mais variados assuntos da atualidade.
Além de Sorriso, o conferencista Raul Teixeira profere palestra em Cuiabá, na sexta feira (22) na sede da Federação Espírita de Mato Grosso, no bairro Morada do Ouro.
Só Notícias
FEEAL promove III encontro de trabalhadores do atendimento espiritual
Nos dias 23 e 24 de julho a Federação Espírita do Estado de Alagoa através da Coordenadoria de Atendimento Espiritual estará promovendo o III ENCONTRO DE TRABALHADORES DO ATENDIMENTO ESPIRITUAL que contará com a seguinte programação:
Seminário: ATENDIMENTO FRATERNO À CRIANÇA, AO JOVEN E AO TRABALHADOR DA CASA ESPÍRITA
Facilitadora: MARIA EUNY MASOTTI - FEB
Local: Auditório do Lar São Domingos
Horário:
23 de 15 as 19 horas (sábado)
24 de 09 as 12 horas (domingo)
INSCRIÇÕES NO LOCAL
INFORMAÇÕES: 3223-8699 (LIVRARIA DA FEEAL)
Seminário: ATENDIMENTO FRATERNO À CRIANÇA, AO JOVEN E AO TRABALHADOR DA CASA ESPÍRITA
Facilitadora: MARIA EUNY MASOTTI - FEB
Local: Auditório do Lar São Domingos
Horário:
23 de 15 as 19 horas (sábado)
24 de 09 as 12 horas (domingo)
INSCRIÇÕES NO LOCAL
INFORMAÇÕES: 3223-8699 (LIVRARIA DA FEEAL)
O Filme dos Espíritos
Em outubro, mais uma obra cinematográfica contribuirá para a divulgação do Espiritismo. O Filme dos Espíritos, uma produção da Mundo Maior Filmes, tem previsão de lançamento dia 7 de outubro. Com atuação de Ana Rosa, Nelson Xavier, entre outros, traz na direção André Marouço e Michel Dubret.
A obra contará a história de um homem que, após perder a esposa, encontra em seu caminho "O Livro dos Espíritos". A partir dali inicia uma jornada de autoconhecimento e transformação em sua vida com a descoberta da espiritualidade e da vida no Mundo Espiritual.
A obra contará a história de um homem que, após perder a esposa, encontra em seu caminho "O Livro dos Espíritos". A partir dali inicia uma jornada de autoconhecimento e transformação em sua vida com a descoberta da espiritualidade e da vida no Mundo Espiritual.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Presunção e grandeza real
Na relva verdejante, uma violeta colorida exalava seu perfume. Um animal invejoso, que por ali passava, a ameaçou: “Vou te esmagar e acabar com a tua beleza.”
Ela não se perturbou e respondeu: “Se me esmagares, eu te abençoarei com o meu perfume e viverei impregnada em ti.”
Na noite calma, o pirilampo divertia-se a acender e apagar sua lanterna. Sentia-se feliz em trazer os raios das estrelas nas pequenas asas.
O sapo, que coaxava à beira da lagoa, o invejou e ameaçou: “Vou te cobrir de baba peçonhenta e vou apagar a tua luz.”
O pequenino inseto sorriu e contestou: “Se me cobrires de peçonha, eu a sacudirei toda, libertando-me. Depois, prosseguirei a brilhar.”
A flauta, recostada em um estojo de veludo, zombou de um ágil rouxinol preso em uma gaiola de madeira: “Sou maior do que tu e mais nobre. Tu estás preso em uma gaiola de madeira. Eu, repouso tranqüila em rico estojo de veludo. Sou toda de prata, passeio por mãos perfumadas e recebo os beijos do artista que me sopra. És um pobre coitado!”
A avezinha feliz, embora prisioneira, respondeu: “Não te invejo, amiga. É verdade que és muito preciosa, bela e forte. Eu sou uma pequena ave, frágil e prisioneira.
Apesar disso, desfruto de alegria porque posso cantar, quando queira. Não preciso esperar que ninguém me sopre.” E, embevecida, pôs-se a trinar.
A vela mal foi acesa, tremeluziu e, embora espalhando fraca luminosidade, espancou as trevas próximas.
Orgulhosa, passou a se gabar de ter vencido a sombra.
Uma estrela de primeira grandeza, fulgurando no infinito, prosseguiu espalhando a sua intensa luz, sem nada comentar.
O pavio, na lamparina, dizia de forma petulante ao azeite em que estava mergulhada: “Como és pegajoso e desagradável. Nem podes imaginar o quanto te desprezo.”
O combustível, atento ao seu mister, nada disse. Continuou a servir, humilde, permitindo que a lamparina ardesse e brilhasse, porque essa era a sua tarefa. E a desejava cumprir com alegria.
O regato corria risonho por entre as pedras miúdas. Olhando para suas margens, acusou a vegetação abundante de lhe roubar o líquido precioso.
Mãos irresponsáveis vieram, um dia, e arrancaram violentamente toda a vegetação. O córrego sorriu, satisfeito.
Tempos depois, sem a defesa natural que a sombra lhe propiciava, a ardência do sol absorveu a água e o regato desapareceu.
O orgulho e a soberba são sempre ilusórios. Fenecem como a erva no campo, ante a canícula insistente.
A humildade, por sua vez, permanece e felicita.
Sê tu aquele cuja importância ninguém nota. Mas, quando se faz ausente, de imediato tem sua ausência percebida.
Cumpre, assim, com o teu dever. E, não te preocupes com a presunção dos que estão enganados; daqueles que acreditam que são as criaturas mais importantes da terra.
Continua a agir no bem, a servir sempre.
Age com inteireza e nunca passarás, mesmo que a morte te arrebate ou te ausentes para outras paragens, por alongado tempo.
Mantém acesa a luz do entusiasmo em tuas realizações e, sabendo-te fadado à grande luz,
deixa que brilhem as tuas aspirações nobres.
Se não podes ser o pão que repleta as mesas, sê o grão de trigo e confia no futuro.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. Presunção e grandeza real, do livro Em algum lugar do futuro, Espírito Eros, por Divaldo Franco e cap. XX e XXX do livro Afinidade, do Espírito Joanna de Ângelis, ed. Leal.
Ela não se perturbou e respondeu: “Se me esmagares, eu te abençoarei com o meu perfume e viverei impregnada em ti.”
Na noite calma, o pirilampo divertia-se a acender e apagar sua lanterna. Sentia-se feliz em trazer os raios das estrelas nas pequenas asas.
O sapo, que coaxava à beira da lagoa, o invejou e ameaçou: “Vou te cobrir de baba peçonhenta e vou apagar a tua luz.”
O pequenino inseto sorriu e contestou: “Se me cobrires de peçonha, eu a sacudirei toda, libertando-me. Depois, prosseguirei a brilhar.”
A flauta, recostada em um estojo de veludo, zombou de um ágil rouxinol preso em uma gaiola de madeira: “Sou maior do que tu e mais nobre. Tu estás preso em uma gaiola de madeira. Eu, repouso tranqüila em rico estojo de veludo. Sou toda de prata, passeio por mãos perfumadas e recebo os beijos do artista que me sopra. És um pobre coitado!”
A avezinha feliz, embora prisioneira, respondeu: “Não te invejo, amiga. É verdade que és muito preciosa, bela e forte. Eu sou uma pequena ave, frágil e prisioneira.
Apesar disso, desfruto de alegria porque posso cantar, quando queira. Não preciso esperar que ninguém me sopre.” E, embevecida, pôs-se a trinar.
A vela mal foi acesa, tremeluziu e, embora espalhando fraca luminosidade, espancou as trevas próximas.
Orgulhosa, passou a se gabar de ter vencido a sombra.
Uma estrela de primeira grandeza, fulgurando no infinito, prosseguiu espalhando a sua intensa luz, sem nada comentar.
O pavio, na lamparina, dizia de forma petulante ao azeite em que estava mergulhada: “Como és pegajoso e desagradável. Nem podes imaginar o quanto te desprezo.”
O combustível, atento ao seu mister, nada disse. Continuou a servir, humilde, permitindo que a lamparina ardesse e brilhasse, porque essa era a sua tarefa. E a desejava cumprir com alegria.
O regato corria risonho por entre as pedras miúdas. Olhando para suas margens, acusou a vegetação abundante de lhe roubar o líquido precioso.
Mãos irresponsáveis vieram, um dia, e arrancaram violentamente toda a vegetação. O córrego sorriu, satisfeito.
Tempos depois, sem a defesa natural que a sombra lhe propiciava, a ardência do sol absorveu a água e o regato desapareceu.
O orgulho e a soberba são sempre ilusórios. Fenecem como a erva no campo, ante a canícula insistente.
A humildade, por sua vez, permanece e felicita.
Sê tu aquele cuja importância ninguém nota. Mas, quando se faz ausente, de imediato tem sua ausência percebida.
Cumpre, assim, com o teu dever. E, não te preocupes com a presunção dos que estão enganados; daqueles que acreditam que são as criaturas mais importantes da terra.
Continua a agir no bem, a servir sempre.
Age com inteireza e nunca passarás, mesmo que a morte te arrebate ou te ausentes para outras paragens, por alongado tempo.
Mantém acesa a luz do entusiasmo em tuas realizações e, sabendo-te fadado à grande luz,
deixa que brilhem as tuas aspirações nobres.
Se não podes ser o pão que repleta as mesas, sê o grão de trigo e confia no futuro.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. Presunção e grandeza real, do livro Em algum lugar do futuro, Espírito Eros, por Divaldo Franco e cap. XX e XXX do livro Afinidade, do Espírito Joanna de Ângelis, ed. Leal.
domingo, 26 de junho de 2011
A História de Seu Irany
Kelli FrancoAgência BOM DIA
Irany de Castro, 82 anos, é aposentado, viúvo e tem uma namorada. “Uma companheirinha”, como ele diz. De família católica, ele é espírita e acredita que sempre que a gente puder servir ao próximo, deve servir.
A crença levou Irany a abrir mão de uma noite por semana há 40 anos para ser um dos 42 voluntários do albergue do Ceac (Centro Espirita Amor e Caridade) – que, em 1 de julho, vai trocar o Centro pela Vila Antártica. O albegue tem 60 anos.
“Antes vinham muitas famílias, pessoas muito carentes e isso me sensibilizava demais”, conta Irany.
Segundo ele, um dia chegou uma família - um homem com a mulher, sogra e um filho. Quando faziam o cadastro o pai não gostou de um comentário do filho e deu um pontapé no garoto, que bateu a cabeça na parede. A sogra foi reclamar e levou um soco na boca.
Irany não teve dúvidas: chamou “os homens da lei”. Situação, enfim, resolvida.
Gente importante/A história mais marcante – e engraçada – aconteceu há uns 20 anos.
“Chegou um irmão embriagado e ele dizia: eu sou irmão do Zancaner”, conta. “Expliquei como funcionava, mostrei onde tomava banho e ele dizia: tudo bem, mas eu sou irmão do Zancaner”.
“Ele passou a noite e foi embora. Um tempo depois recebemos uma carta do Senado agradecendo pelo tratamento do albergue ao irmão do senador Zancaner, que esteve de passagem por Bauru”.
Reconhecimento/Uma das grandes felicidades de Irany é ver pessoas que passaram pelo albergue que depois construíram uma vida feliz.
“Um dia fui com a minha companheira almoçar em uma churrascaria. Fomos pagar a conta e a conta já estava paga. Eu protestei e disse: “Mas eu não paguei. Aí mostraram o churrasqueiro, que tinha pago a conta”, conta.
O homem fazia parte de um grupo de pessoas que veio a Bauru procurar emprego seis anos antes.
Mais tarde, na churrascaria, fez questão de retribuir o bom tratamento e os conselhos.
História triste/ Mas a história mais triste para Irany aconteceu há pouco tempo.
Um jovem, 25, chegou com a mulher e dois filhos. À noite, ele quis um cigarro. “É proibido fumar no albergue”, contou Irany. Ele insistiu e disse que iria embora se não pudesse fumar – e pediu que os voluntários chamassem a mulher e os filhos. “Eu falei pra ele deixar a mulher e as crianças com a gente porque chovia muito. Ele levou todos embora do mesmo jeito. Cortou meu coração.”
Um pouquinho da história do localHá seis décadas o Ceac (Centro Espirita Amor e Caridade) mantém o albergue, na rua Sete de Setembro, no Centro de Bauru. A ideia inicial sempre foi atender migrantes, pessoas que vinham à cidade em busca de emprego. Por isso a localização, perto da antiga estação ferroviária. Os tempos mudaram. Os trens não levam mais passageiros. Ônibus agora é o meio de transporte mais procurado. Pensando nisso, o albergue vai mudar de local.
Nova sede é em ponto estratégico A nova sede foi construída durante dois anos, fica perto do terminal e será aberta oficialmente no dia 1º de julho.
60 anos de fundação tem o albergue
70
é o número de pessoas que poderão ser atendidas nas novas instalações. Atualmente a capacidade é para 50 pessoas.
Mas nem todos querem albergue ao lado de casaAlguns vizinhos da nova sede do albergue, que será na Vila Antártica, não estão nada contentes com a mudança.
é o número de pessoas que poderão ser atendidas nas novas instalações. Atualmente a capacidade é para 50 pessoas.
Mas nem todos querem albergue ao lado de casaAlguns vizinhos da nova sede do albergue, que será na Vila Antártica, não estão nada contentes com a mudança.
Os moradores têm receio de que o albergue ao lado traga mais criminalidade para o bairro e, principalmente, alcoólatras para as portas das casas em busca de esmolas.
“O que preocupa mais são mesmo os pedintes”, explica o aposentado Geraldo dos Reis, 78.
Ele e outros moradores chegaram a ir à prefeitura pedir para adiar a mudança. Mas não teve jeito. “A gente não sabe o que vai ser. Esperamos que tenha segurança”, conta.
Outros vizinhos, como a dona-de-casa Célia Prieto Fabri, 60, não veem problemas com a nova vizinhança. “Não me preocupa nem um pouco, vai ter segurança”, explica ela. Outros ainda preferem ser cautelosos. Como a aposentada Mirtes de Oliveira, 82, e a filha dela Deyse Guilherme.
“Por enquanto deixamos um ponto de interrogação. Se começar baderna aí a gente vai atrás de resolver”, conta Deyse. “Não significa que porque é pobre vai dar, necessariamente, problema”.
O presidente do Ceac acredita que as reclamações não tem fundamento. “O albergue não torna nada mais perigoso. Na verdade, serve para recolher essas pessoas”, conta Mauro.
Ele explica ainda que durante o tempo em que o albergue esteve instalado no Centro nunca houve problemas com a vizinhança.
“Eles [vizinhos] podem ficar tranquilos. Nós vamos ter segurança no albergue e o prédio não vai levar problema nenhum”, garante Mauro.
Mauro conta que a Polícia Militar também faz ronda perto do albergue.
Um teto para aqueles que precisam“O Ceac tem uma bandeira: fora da caridade não há salvação”, explica Mauro Sebastião Pompilio, 77 – atual presidente do Ceac. “Tratar com carinho as pessoas é sempre melhor”, completa Irany.
Enquanto tem gente disposta a ajudar com atenção e carinho, muitas outras agradecem.
É o caso dos 40 a 50 albergados que passam diariamente pelo local. Em busca de emprego ou apenas para ter um lugar para passar a noite longe das ruas. Cada um tem seus motivos. Alguns voltam, muitos e muitos anos depois, segundo as assistentes sociais.
Mas Isaac José de Souza, 53, tem uma história diferente. Ele está há dois meses no albergue após simplesmente ter a casa onde morava derrubada.
Mas Isaac José de Souza, 53, tem uma história diferente. Ele está há dois meses no albergue após simplesmente ter a casa onde morava derrubada.
Durante o desfavelamento do Parque Real, estava viajando para São Carlos, onde moram os filhos. Quando voltou, a casa dele tinha desaparecido. A promessa da prefeitura é uma nova casa, na Vila São Paulo, em 90 dias.
“Graças a Deus vou ter uma casa nova”, comemora ele. “Eu fiquei desesperado [quando perdeu a casa]. Todo mundo quer um teto”, explica.
Confia sempre!
Não percas a tua fé entre as sombras do mundo.
Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.
Crê e trabalha.
Esforça-te no bem e espera com paciência.
Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá.
De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.
Eleva, pois, o teu olhar e caminha.
Luta e serve. Aprende e adianta-te.
Brilha a alvorada além da noite.
Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, guilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte...
Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.
MEIMEI
Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier
sábado, 30 de janeiro de 2010
sábado, 13 de junho de 2009
O Iluminado

As sucessivas ondas de perfume carreadas pelos ventos suaves da primavera faziam parte do festival de alegria que dominava a Natureza.
As folhas de mangueiras enfeitavam as portas das casas da aldeia, significando fecundidade em abundância, e o ashram se encontrava ornamentado de festões de flores de laranjeiras.
As pessoas transitavam felizes, ornadas de guirlandas coloridas, e as virgens descalças exibiam os braceletes e guizos reluzentes, assim como as jóias cintilantes que adornavam os sáris leves, dourados uns, prateados outros.
Enfeitadas com esmero e pintadas, aguardavam o Iluminado que deveria chegar, quais noivas ansiosas pelas núpcias anunciadas.
Crianças gárrulas, vestidas com cuidado, corriam de um para o outro lado, como abelhas operosas, embora não produzissem nada além da música estridente dos gritos e das risadas...
O Sol ameno beijava a terra verde exultante de vitalidade com carícia gentil.
De quando em quando, soavam os clarins anunciadores, informando a proximidade da comitiva que conduzia o Esperado.
O palanque no centro do ashram estava repleto com as autoridades e as personagens locais de maior destaque.
Todos O aguardavam com expectativa mal disfarçada.
Esperava-se que Ele chegasse numa carruagem ajaezada de gemas preciosas e ornada de ouro, conduzida por corcéis brancos igualmente recobertos de tecidos caros...
...Ele, porém, chegou caminhando, pés descalços, cabeça erguida e corpo coberto somente pela túnica em tonalidade açafrão, que lhe descia até ao solo.
Nenhum adorno se destacava na indumentária.
Os seus acompanhantes eram, também, destituídos de luxo e de ostentação.
A multidão não pôde esconder o desencanto.
Aguardava-se um rei poderoso que representava Brahma na Terra, e o mensageiro parecia tão pobre e sem valor!
Ele dirigiu-se ao estrado, subiu, calmamente, os degraus, saudou as personalidades com humildade, em melodiosas expressões Namastê!1
As pessoas acercaram-se mais e um silêncio cósmico facultou a oportunidade para Ele falar...
...Eu venho em nome da Luz Inapagável, que antecedeu ao tempo e ao espaço.
Eu sou o portador da Sua claridade, a fim de que toda a sombra se dilua nas mentes e nos corações humanos.
Eu sou a luminosa verdade que desalgema o Espírito da dominadora sombra da ignorância.
Eu sou o archote da esperança para quem busca, sou o socorro para quem o necessita.
Não tenho nada, além disso, nem me interessa possuir outras coisas...
Eu sou!...
Ante a expectação e a onda de ternura que invadiu as pessoas, um apelo maternal rompeu a pausa que Ele fez, rogando:
- Minha filha é cega! – e ergueu-a nos braços.
Ele sorriu, misericordioso, e, dos Seus olhos saíram raios brilhantes, atingindo a criança invidente, que gritou: - Vejo! – e prorrompeu em pranto...
Outrem suplicou:
- Cura as minhas feridas!
Ele estendeu as mãos que espraiaram radiante luz, que logo cicatrizou as úlceras...
...E todos que se encontravam nas trevas das aflições suplicaram remendos para os seus corpos corrompidos, enquanto Ele, curando-os, iluminou-lhes as almas equivocadas.
Quando a noite chegou estrelada, e Ele partiu, uma estrada esplendendo em luz feérica se estendeu da aldeia humilde, perdendo-se na direção do infinito.
O Iluminado compadecido, que nada possuía, era o amor que tudo pode e que se dá, deixando perene claridade naqueles que deambulam na escuridão da inferioridade.
Rabindranath Tagore
Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica da noite de 7 de julho de 2008, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Em 23.03.2009.
Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica da noite de 7 de julho de 2008, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Em 23.03.2009.
1O deus que está em mim saúda o deus que está em você.
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