domingo, 14 de fevereiro de 2021

Escritora lança livro sobre os inimigos da saúde

Delanie Viana lança seu livro “Como Vencer os Inimigos da Saúde” no dia 27 de fevereiro, às 18h, no Pellicano Café



Com a atual pandemia de Covid-19, muito tem se falado sobre imunidade e como potencializá-la para evitar a contaminação com o vírus.  O corpo humano é dotado de poderosos agentes de defesa naturais que tem como objetivo garantir a manutenção da saúde e bem-estar.  Atenta a esse conceito, a especialista em Saúde e Bem-Estar, Delanie Viana lança seu livro “Como Vencer os Inimigos da Saúde” no dia 27 de fevereiro, às 18h, no Pellicano Café, em Casa Forte.

A publicação traz um novo olhar sobre o corpo humano e como ele está capacitado para enfrentar e vencer cada batalha. Nele, são revelados os segredos dos campeões da saúde que, uma vez estabelecidos como hábitos, garantem uma vida plena e mais saudável. “Este livro é um guia indispensável para todos aqueles que desejam conhecer melhor o seu corpo e como enfrentar os desafios do dia a dia para cultivar a saúde e o bem-estar” afirma a Delanie.

De acordo com a escritora, a publicação é resultado de uma longa jornada de observação dos hábitos de vida das pessoas e os esforços que algumas delas fazem para conseguir aquilo que acreditam ser o corpo perfeito. “Diante dessa realidade, senti o imenso desejo de compartilhar tudo que aprendi sobre o equilíbrio, a saúde e o bem-estar. No livro mostro que esses cuidados não envolvem apenas uma alimentação saudável e a prática de exercícios, vão além desses dois fatores” diz.

O livro responde questões, como: Quem são os maiores inimigos da saúde e como eles agem?, Como o corpo está capacitado para enfrentar e vencer cada batalha?, Por que adoecemos?, Quais os melhores recursos para manutenção da saúde? e Como contar com o apoio e a força de aliados poderosos? Nas 336 páginas da obra,  o leitor vai poder descobrir como viver em harmonia com as leis naturais e a força de contar com o apoio dos seus agentes de defesas.

Autora- Delanie Viana é escritora e palestrante, graduada em Biologia, Mestre em Fisiologia e especialista em Saúde e Bem-Estar. Atuou como professora universitária em cursos de graduação na área da saúde por 20 anos, lecionando disciplinas básicas sobre o corpo humano. Tal experiência despertou ainda mais seu interesse sobre o tema da saúde e bem-estar. Em 2012 lançou seu primeiro livro intitulado “Planeta Terra: O que Aconteceu?” e começou a ministrar palestras em empresas e eventos. Já em 2018, Delanie fundou a Bem Viverde, uma empresa comprometida com a promoção da saúde e da qualidade de vida que oferece cursos, palestras, consultorias, livros e materiais educativos.

Serviço:

Lançamento do Livro Como Vencer os Inimigos da Saúde

Data: Sábado – 27 de Fevereiro de 2021

Horário: 18h

Local: Pellicano Café- Praça de Casa Forte, 465 - Casa Forte, Recife – PE.

Valor: Entrada gratuita

Valor do livro: R$ 57

Número de páginas:336

ISBN: 2752000100

sábado, 13 de fevereiro de 2021

COVID-19: 80% dos recuperados têm problemas de memória e concentração


Mariana Costa*

O Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) analisou a relação entre a infecção pelo novo coronavírus, responsável pela COVID-19, e problemas nas funções cognitivas que a doença deixa nos pacientes recuperados. 

O estudo, inédito, mostrou que 80% das pessoas apresentaram perda de memória, dificuldade de concentração, problemas de compreensão, sonolência, falta de equilíbrio e problemas de raciocínio.

Alguns pacientes tiveram ainda habilidades prejudicadas, problemas na execução de várias tarefas, mudanças comportamentais, emocionais e confusão mental.

Além disso, os primeiros resultados apontam que não só aqueles que manifestaram a forma mais grave da doença sofreram com alguma sequela cognitiva, mas também os que apresentaram sintomas mais leves, incluindo os assintomáticos.

Segundo médicos que participaram do estudo, as consequências da doença no cérebro podem ser tratadas se o diagnóstico for precoce.

A neuropsicóloga Lívia Stocco Sanches Valentin, uma das responsáveis pela condução da pesquisa, explicou ao jornal O Estado de S. Paulo que o vírus invade as vias aéreas, compromete o pulmão e causa falta de oxigênio no cérebro e no organismo humano. Isso, segundo ela, pode afetar o sistema nervoso central e comprometer as funções cognitivas. 

Na 1ª fase do estudo, 185 pacientes foram monitorados de março a setembro de 2020. A pesquisadora usou um jogo mental digital criado por ela em 2010 para avaliar os pacientes de diversas idades e classes econômicas. O MentalPlus avalia alterações neurológicas em pacientes com sequelas de anestesia geral profunda.

“Como já usava o MentalPlus, abri mais um protocolo de pesquisa para avaliar as funções cognitivas na COVID e vimos o estrago”, disse. Além do caráter avaliativo, o jogo também funciona como uma ferramenta para reabilitação desses pacientes.

De acordo com a pesquisa, 62,7% dos participantes tiveram a memória de curto prazo afetada e 26,8% sofreram com alterações na memória a longo prazo. Já a percepção visual foi prejudicada em 92,4% dos voluntários.

“Quando a gente diz que são recuperados, os pacientes não entendem que é algo maior. Até fala que saiu ileso, mas não por completo, porque permanece o cansaço, a tosse, a dor de cabeça ou a questão cognitiva, mesmo que leve”, afirmou. “As pessoas não entendem que a disfunção cognitiva é o quadro mais grave que é deixado como sequela”.

Lívia explicou que, em muitos casos, as pessoas não percebem que tiveram algum tipo de sequela. A perda de memória é entendida como algo normal para muitos deles.

“A pessoa se confunde em tarefas simples e acaba justificando essas falhas com outras coisas do dia a dia: preocupações financeiras, muito tempo em quarentena, por não viajar”, afirmou a neuropsicóloga.

Atualmente, há 430 pacientes em acompanhamento na pesquisa e o InCor continua aceitando voluntários.

“Fomos incentivados a continuar para ajudar nessa questão de saúde pública, porque precisamos saber o que fazer no pós-COVID. No Brasil e no mundo, é um estudo pioneiro pensando no pós-COVID”, disse Lívia.

A pesquisadora alerta, com base nesse levantamento, para a necessidade de se fazer uma avaliação clínica dos pacientes, após a recuperação, observando questões como sonolência diurna excessiva, fadiga, torpor e lapsos de memória. 

Estudo pode ser referência para OMS

Os resultados desse estudo são tão importantes que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) aguarda os resultados finais da pesquisa para adotar a metodologia desenvolvida no InCor como padrão em âmbito mundial no diagnóstico e na reabilitação da alteração cognitiva pós-COVID-19.

*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz

https://www.em.com.br/app/noticia/bem-viver/2021/02/11/interna_bem_viver,1237062/covid-19-80-dos-recuperados-tem-problemas-de-memoria-e-concentracao.shtml


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Cinco anos sem Umberto Eco: conheça o legado do escritor

Umberto Eco foi escritor, filósofo, professor e semiólogo.

Sua obra é fundamental e ainda reverbera nos dias de hoje.

     

Por Jaiane Souza *

09/02/2021 às 10:03 | *Colaborador

 

 

 Foto: Cristobal Manuel / NEWSCOM / SIPA

 

 Em 2021 completam-se cinco anos desde a morte de Umberto Eco, intelectual fundamental no mundo inteiro pelas contribuições na literatura, filosofia e academia. A  obra mais difundida, traduzida para mais de 40 idiomas, é O nome da rosa. O livro foi escrito em 1980 e reflete como o autor, especialista em Idade Média, conseguiu falar e se fazer entender por diferentes públicos. Até mesmo por aqueles que não conhecem os detalhes do período histórico. Confira a seguir alguns dos pontos mais importantes da vida e obra de Umberto Eco.

 Origem e início da carreira

Nasceu em 5 de janeiro de 1932 em Alexandria, na Itália, e viveu os primeiros anos dentro do regime fascista de Benito Mussolini no país. Aos dez anos, inclusive, foi vencedor de um concurso de redação que trazia como gancho a questão: Devemos morrer pela glória de Mussolini e pelo destino imortal da Itália?. À época, a resposta foi afirmativa, mas, com o fim do governo de Mussolini, em 1943, ele entendeu o verdadeiro significado de liberdade.

Durante a carreira acadêmica, se dedicou à literatura e à filosofia na Universidade de Turim, tendo a estética medieval e os textos de Tomás de Aquino como base. A partir de 1962, também passou a realizar estudos sobre semiótica e a sua relação com a filosofia e com obras de arte. Um dos resultados desses estudos é o livro Obra aberta (1962). Em resumo, a coletânea de ensaios passa por literatura, artes plásticas e música, discutindo a capacidade de cada obra ser passível de várias interpretações. Por isso, Obra aberta. 

Além disso, lecionou na Universidade de Columbia, Harvard, Yale, Universidade de Toronto, Collège de France e fundou o Departamento de Comunicação da Universidade de San Marino.

Carreira literária

Além de se empenhar na carreira universitária e acadêmica, Umberto Eco colheu bons frutos na literatura. A ficção O nome da rosa foi o pontapé inicial. O romance se passa na Itália medieval, em um mosteiro para o qual um frei vai investigar heresias. Entretanto, crimes e mortes misteriosas mudam o objetivo da investigação. Logo após o lançamento, o livro virou best seller e lançou Umberto Eco internacionalmente como romancista. Assim como outras obras, O nome da rosa é marcado pela ironia característica do autor, narrativa misteriosa, símbolos e codificações.

Outros sete romances foram publicados. Entre eles, o clássico O pêndulo de Foucault, O cemitério de Praga e O número zero. Esse último lançado em 2015, um ano antes da sua morte.

Legado

É muito importante falar da produção das personalidades em vida. Entretanto, como ela reverbera na sociedade é igualmente fundamental. Isso porque a memória, o pensamento e discussões nos ajudam a refletir sobre o passado, o presente e o futuro. No caso de Umberto Eco não é diferente. Ele deixou um marco internacional no que diz respeito à semiótica nos estudos da comunicação, filosofia da arte e história da estética. Nesta reportagem do Jornal Nacional, veiculada um dia após a morte de Umberto Eco, personalidades brasileiras também comentaram sobre o legado. Entre elas, Nélida Piñon, Mário Sérgio Cortella e Marcos Vilaça.

 


 Foto: Umberto Eco/ Leonardo Cendamo / Getty Images


https://culturadoria.com.br/cinco-anos-sem-umberto-eco-conheca-o-legado-do-escritor/