terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Qual o seu estilo emocional?

 

Síndrome de fim de ano: Como o Yoga ajuda a combater a ansiedade durante o mês de Dezembro?


A prática regular de yoga ajuda a controlar picos de ansiedade que podem afetar a sua saúde e qualidade de vida, afirma o naturopata e professor de yoga, Ravi Kaiut


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O mês de dezembro marca a celebração de festas importantes,como Natal e Reveillon, além de mudanças de rotina, com férias e visitas de amigos e familiares, viagens e pressão por resultados, o que pode gerar um pico de ansiedade e sintomas depressivos, conhecidos como “síndrome do fim de ano”.


Segundo um estudo conduzido pela Isma-Brasil (Associação Internacional de Gerenciamento do Estresse - Brasil), o nível de estresse dos brasileiros apresenta um aumento médio de 75% no período que antecede as festividades de fim de ano.  A condição conhecida como "síndrome das festas de fim de ano" não consta oficialmente como um distúrbio, porém descreve o agravamento de sintomas como ansiedade, depressão, estresse, falta de concentração e tensão durante o mês de dezembro. 


Os sintomas podem ser desencadeados por fortes mudanças de rotina ligadas à época, além de altas expectativas associadas à época, como o sucesso durante o ano, lista de objetivos, cobrança de familiares e uma atmosfera mágica ligada às festas que muitas vezes não condiz com a realidade.


Como controlar a ansiedade durante as festas de fim de ano?

De acordo com o naturopata e professor de yoga, Ravi Kaiut, existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar esse tipo de sintoma, como a prática regular de yoga.


Durante as festas de fim de ano, gerenciar a ansiedade é muito importante, por isso, praticar técnicas de relaxamento como a respiração profunda, reservar momentos para si, praticar exercícios regulares, manter uma alimentação equilibrada e buscar ajuda profissional pode ajudar a evitar esse problema”.


Além disso, o Yoga é um grande destaque pois ajuda a aliviar a ansiedade através de posturas e meditação que acalmam a mente e relaxam o corpo não apenas com efeitos momentâneos, mas prolongados no combate à ansiedade”, destaca Ravi Kaiut.


NeuroYoga: Prática direcionada

No entanto, não são todas as práticas de Yoga que conseguem ótimos resultados no controle do estresse e ansiedade, para isso, existe uma abordagem específica desenvolvida com base no Método Kaiut Yoga, explica Ravi.


O NeuroYoga é uma prática que mescla o yoga tradicional com os avanços científicos no entendimento do cérebro e sistema nervoso. Seu propósito é aprimorar a saúde mental, cognitiva, controle emocional e reação ao estresse. Ao unir esses elementos, o NeuroYoga se torna uma ferramenta poderosa para melhorar o bem-estar”, detalha Ravi Kaiut.



sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Cabecear no futebol gera declínio mensurável na função cerebral

 

Redação do Diário da Saúde

Cabecear no futebol gera declínio mensurável na função cerebral
Imagem por tensor de difusão, uma técnica de ressonância magnética.
[Imagem: RSNA/Michael L. Lipton]

Efeitos de cabecear sobre o cérebro

Mais um estudo confirmou que cabecear a bola durante jogos de futebol - quando os jogadores batem na bola com a cabeça - está associado a um declínio mensurável na microestrutura e na função do cérebro ao longo de um período de apenas dois anos - o que é muito menos do que os jogadores profissionais ou amadores fazem ao longo de sua vida.

"Há uma enorme preocupação mundial com lesões cerebrais em geral e com o potencial do futebol causar efeitos cerebrais adversos a longo prazo em particular," comentou o Dr. Michael Lipton, professor de radiologia na Universidade de Colúmbia (EUA). "Uma grande parte desta preocupação está relacionada com o potencial de mudanças na idade adulta jovem gerarem risco de neurodegeneração e demência mais tarde na vida."

Enquanto pesquisas anteriores têm examinado os efeitos adversos no cérebro relacionados ao cabeceamento no futebol em um único momento, este novo estudo analisou as alterações cerebrais ao longo de dois anos, incluindo 148 jogadores adultos de futebol amador (idade média de 27 anos, 26% mulheres).

Os jogadores foram avaliados quanto ao aprendizado verbal e à memória e foram submetidos a exames de imagens por tensor de difusão (DTI), uma técnica de ressonância magnética - a DTI caracteriza a microestrutura do cérebro rastreando o movimento microscópico das moléculas de água através do tecido.

Quando os voluntários foram subdivididos pelo número médio de cabeceadas que davam regularmente, o grupo de alta incidência (mais de 1.500 cabeceadas em dois anos) apresentou um aumento da difusividade nas regiões frontais da substância branca e uma diminuição do índice de dispersão de orientação (uma medida da organização do cérebro) em algumas regiões do cérebro. A análise foi ajustada para variáveis como idade, sexo, escolaridade e histórico de concussão.

"Nossa análise descobriu que altos níveis de cabeceamento durante o período de dois anos foram associados a mudanças na microestrutura cerebral semelhantes aos resultados observados em lesões cerebrais traumáticas leves," disse o Dr. Lipton. "Altos níveis de cabeceio também foram associados a um declínio no desempenho da aprendizagem verbal. Este é o primeiro estudo a mostrar uma mudança na estrutura cerebral a longo prazo relacionada a impactos subconcussivos no cabeceamento no futebol."

Checagem com artigo científico:

Artigo: Age of first exposure to soccer heading: Associations with cognitive, clinical, and imaging outcomes in the Einstein Soccer Study
Autores: Molly F. Charney, Kenny Q. Ye, Roman Fleysher, Bluyé DeMessie, Walter F. Stewart, Molly E. Zimmerman, Mimi Kim, Richard B. Lipton, Michael L. Lipton
Publicação: Frontiers in Neurology
Vol.: 14
DOI: 10.3389/fneur.2023.1042707

Artigo: Evolving brain and behaviour changes in rats following repetitive subconcussive head impacts
Autores: Wouter S. Hoogenboom, Todd G. Rubin, Kamalakar Ambadipudi, Min-Hui Cui, Kenny Ye, Henry Foster, Esther Elkouby, Jinyuan Liu, Craig A. Branch, Michael L. Lipton
Publicação: Brain Communications
Vol.: 5, 6, fcad316
DOI: 10.1093/braincomms/fcad316

Alerta: saiba identificar medicamentos falsificados para tratamento de diabetes e esclerose múltipla


Lotes falsos do medicamento Ozempic, usado para tratar adultos com diabetes tipo 2, e também do Tysabri, para tratamento de esclerose múltipla, têm sido identificados pela Anvisa

Em ofício encaminhado ao CRM-PR no último mês, a Vigilância Sanitária do município de Ponta Grossa solicitou divulgação de alerta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a falsificação dos medicamentos Tysabri® (natalizumabe) e Ozempic®. No alerta, são apresentadas diversas características de diferenciação para a identificação dos produtos falsificados. ACESSE O DOCUMENTO AQUI.

Lotes do medicamento Ozempic falsificado têm sido apreendidos em diversos países, inclusive no Brasil. Por aqui, entre junho e outubro deste ano, chegaram ao país lotes não identificados pelo fabricante. Também foram relatados casos semelhantes no Reino Unido e em outros países da Europa, com registros de pessoas internadas com quadros de hipoglicemia e convulsões em decorrência do seu uso.

Segundo o fabricante, os lotes falsificados contêm concentrações alteradas do medicamento e trazem rótulos em espanhol. Há também relatos de compras do medicamento em farmácias de manipulação, o que é proibido no Brasil. Por este motivo, não é possível comprovar a origem das moléculas utilizadas nestas produções, nem sua eficácia ou segurança. Na Áustria, as falsificações levaram pacientes a internações, apresentando hipoglicemias graves e quadros de convulsão.

Atenção na hora da compra

O fabricante do medicamento e a Anvisa elaboraram algumas dicas para evitar a compra das versões falsificadas. Confira:

- Comprar sempre o medicamento em farmácias regularizadas;

- Verificar se a caixa está lacrada, com contendo código de barras, lote de fabricação e prazo de validade;

- Não adquirir produtos com preços muito abaixo dos praticados no mercado;

- Exigir sempre a nota fiscal;

- Verificar se existe bula em português.

O que fazer em caso de dúvida?

Em caso de suspeita de falsificação, os produtos não devem ser utilizados sem antes entrar em contato com o fabricante para verificar sua autenticidade. Caso seja comprovada a fraude, o caso deve ser comunicado à Anvisa, por meio do sistema Notivisa (profissional de saúde) ou por meio da Ouvidoria, utilizando a plataforma FalaBR (pacientes).

FONTE: SAÚDE DEBATE, COM INFORMAÇÕES DO CRM-PR

https://www.crmpr.org.br/Alerta-saiba-identificar-medicamentos-falsificados-para-tratamento-de-diabetes-e-escleros-11-58742.shtml