domingo, 26 de janeiro de 2020

1.1 É POSSÍVEL TRANSPORTAR OS PENSAMENTOS PARA UTILIZÁ-LOS EM NOSSA SOCIEDADE?


  Perfeitamente possível. A tolerância é absolutamente subjetiva. A questão da 
tolerância é tão somente um critério de conduta moral a ser utilizada pelo indivíduo. 
Ele que decide em qualquer que seja a época ou situação vivida, agir ou não de forma 
tolerante. É verdade que se torna necessário um esforço. Porém, se observarmos 
ao nosso redor, sempre encontraremos seres que nos dão o exemplo dessa vontade.

      Vale lembrar que, para que tenhamos uma situação que nos seja 
apresentada a possibilidade de sermos tolerantes, é necessário que tenhamos a 
figura daquele que pensa opostamente a nós, como também a mensagem emitida, 
e mais, a oposição desta mensagem em relação à nossa forma de pensar.  
A tolerância pressupõe a possibilidade de aceitar ou suportar pensamentos ou atitudes 
que não se afinam com o nosso modo de pensar e agir.     

  Através dos escritos de alguns dos grandes filósofos que se debruçaram sobre o 
assunto e o esmiuçaram, escolhemos trazer à tona para a nossa época com o 
intuito de contribuir para o debate sobre um tema tão atualizado em nossa sociedade, 
e que tanto nos incomoda que é a intolerância religiosa. 

  Os autores escolhidos para a nossa tarefa foram François-Marie Arouet (Voltaire), 
John Locke e Baruch Espinoza. Além do Papa Francisco. Devido à importância que 
esses pensadores dedicaram ao assunto em suas respectivas épocas. E também em 
relação à eficácia de suas ideias quando aplicadas nos meios sociais. Mais ainda, 
as suas reflexões tão aprofundadas e coerentes, nos dá a certeza que podem 
perfeitamente serem utilizadas em pleno século XXI. No decorrer das páginas, teremos 
uma dimensão das angústias vividas por esses filósofos e as formas que utilizaram 
para expressar os seus sentimentos.

  Em cada um deles, fica a marca de um profundo sentimento de humanidade, 
e uma preocupação real com o semelhante. A tolerância em si, não quer se dizer que 
concorde com o que o outro apresente, mas sim uma discordância em que se permita 
que o outro demonstre os seus pontos de vista e que de forma pacífica possa ser aceito. 
Além dos pensadores, abordaremos um trecho da Declaração Universal dos 
Direitos Humanos.

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